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26 dezembro 2017

Resenha: Por Um Toque de Sorte - Carolina Munhóz


Título: Por Um Toque de Sorte | Autor (a): Carolina Munhóz | Editora: Fantástica Rocco | Páginas: 304 | Skoob.

Onde comprar: Amazon | Livraria da Folha.

Sinopse: De Dublin a Paris, Rio de Janeiro e Hollywood, eles estão por toda parte. São os donos das marcas que você usa, comandam os canais de televisão a que você assiste, criam os aplicativos de celular que você baixa. No segundo livro da série Trindade Leprechaun, iniciada com Por um toque de ouro, Carolina Munhóz dá continuidade à história da jovem Emily O’Connell, uma garota bonita e rica, dona de um império fashion, que descobre ser herdeira de uma rara linhagem desses pequenos seres mágicos considerados guardiões de potes de ouro escondidos. Ela só não esperava que esse legado sobrenatural pudesse levá-la para o centro de um esquema perigoso e cruel. Em “Por Um Toque de Sorte”, Emily deixa seu mundo de glamour para trás em busca de um impostor que rouba toques de ouro. Será que ela será capaz de cumprir sua jornada? Isso ela só vai descobrir no final do arco-íris. Se chegar até lá.

Resenha publicada originalmente no blog Memento Mori, em que fui convidada para resenhar este livro.

Segundo livro da Trindade Leprechaun, Por um toque de Sorte começa exatamente após os acontecimentos de Por um toque de Ouro e assim como seu antecessor este livro termina com um gancho legal para atiçar a curiosidade do leitor, mas mesmo assim Por um toque de sorte continua com as mesmas ressalvas do primeiro livro. O excesso do uso das características para diferenciar os personagens para não haver excesso de seus nomes na narrativa é algo tão exagerado que atrapalha bastante a leitura, deixando bastante repetitiva e pouco agradável. 

Há uma leve melhora no enredo deste livro se compararmos com Por um toque de ouro mas não é algo significativo com que torne Por um toque de sorte melhor que seu antecessor, ambos possuem a mesma estrutura da narrativa e desenvolvimento, por isso mesmo não considero superior ao primeiro e nem pior, mas é neste ponto que percebemos que também não teve o amadurecimento no enredo e nem a correção de pontos prejudiciais que deixam a obra  tão fraca. 

Claro que o livro não é apenas cercando de ressalvas,  há elementos interessantes como os próprios ganchos deixados no enredo que sem dúvidas são surpreendentes, assim como a mitologia construída acerca dos Leprechaun, isto realmente te motiva um pouco a continuar a série, mas também é desanimador notar que não houve uma melhora no aprofundamento do enredo, os personagens continuam rasos e pouco cativantes, o romance tem os mesmos defeitos de seu antecessor e Emily dificilmente se sustenta com uma boa protagonista. A leitura passa rápido mesmo com excesso nas descrições de ambiente e repetição sobre as características dos personagens como citado anteriormente, isto é algo que acaba incomodando bastante mas como a leitura fui no ritmo legal o livro acaba sendo finalizado em pouco tempo. 

Por um toque de sorte é uma leitura interessante a seu modo, mas não é um livro que marca ou que agradará a todo,s somente continuarei a série pois me comprometi a isto, mas eu esperava um pouco mais de melhora no enredo, algo que transformasse a história por completo, deixando o leitor satisfeito e sedento por mais, infelizmente não é isto que acontece, a mudança que notamos é tão pouca que Por um toque de sorte não consegue ser superior ao primeiro livro, mas também não é completamente ruim, só mais do mesmo.

Agora algo que continua ressaltando aos olhos é o trabalho da editora e a qualidade da edição do livro, não nego que a trilogia toda possui uma linda qualidade gráfica mas não é apenas disto que um livro deve ser composto.

22 dezembro 2017

Teste


Título: Orgulho e Paixão | Autor (a): Nora Roberts | Editora: Harlequin Books | Páginas: 192 | Skoob

Onde comprar: Amazon, Livraria da Folha.

Sinopse: Uma mulher vibrante e criativa que não quer um envolvimento amoroso. Um homem paciente, determinado e que tem todos os passos de seu futuro traçados. Um amor que nasce de uma atração improvável, mas inegável. Shelby Campbell é uma mulher única que sempre fugiu dos padrões estabelecidos para as mulheres que fazem parte do cenário político de Washington. E ela tem uma regra clara: nunca se envolver com políticos. Até conhecer Alan MacGregor, e entender que regras servem para ser quebradas. Alan está determinado a conseguir o que quer, e não vai deixar uma disputa de séculos entre os MacGregor e os Campbell ficar entre ele e o grande prêmio: o coração de Shelby. Sequência da série MacGregor, Orgulho e paixão narra uma nova história da família que acha que está no topo do mundo, que vivem entre o poder e a glória. Até que os seus corações sejam roubados.

Cortesia em parceria com a editora.

Este é o terceiro voluma da Coleção MacGregor, e já resenhei os dois primeiros por aqui. Quem viu as minhas resenhas, sabe que eu adorei as histórias, sendo a primeira a que mais me conquistou. Orgulho e Paixão segue o mesmo estilo de seus antecessores, porém, entre os três lançados até agora, esse foi o mais fraco em minha opinião.

Agora é a vez de Alan MacGregor, o primogênito da família, encontrar o seu par. Ele é um cara muito ocupado com a política, já que ocupa o cargo de Senador, e futuramente quem sabe, o de Presidente! Com isso, sua vida é cercada por festas de pessoas importantes, reuniões, planejamentos... Não sobra tempo e disposição para encontrar a mulher que será sua companheira. Mas isso muda quando em uma dessas festividades, Alan encontra Shelby Campbell, uma mulher totalmente diferente de todas com que ele já ficou ou imagina ficar!

A atração entre os dois é instantânea e muito mais forte da parte dele. Shelby, apesar de sentir as famosas faíscas, é totalmente contra a ideia de se envolver com algum político e entrar novamente no meio desse mundo. E aí está a única problemática do livro e o que me desanimou um pouco. Shelby tem um trauma em sua vida que a faz ter medo de se envolver com homens que ocupem qualquer cargo politico, e esse medo se estende a tudo. Apesar de vir de uma família e ter crescido nesse meio, e até de levar jeito pra coisa, Shelby se recusa a se envolver e com isso, como amar e ficar junto justo de um senador? 

Os dois formam um casal bonito e interessante, principalmente por ele ser cara de um homem de negócios e ela faze mais o estilo hippie, mas o grande problema que mantem os dois afastados e numa constante luta por amor e poder não me foi o suficiente. Não que nas outras histórias também houvesse um motivo muito sério hahaha, mas sempre pareceu uma coisa mais profunda. Um trauma é uma coisa grave, que afeta a vida da pessoa de maneiras inimagináveis, mas no caso de Shelby, não me foi convincente. Logo, com isso, o romance perdeu um pouco a graça. 

De todos até agora acho que esse foi o mais água com açúcar e o mais sem "ação", ainda é uma leitura prazerosa, mas deixa bastante a desejar.  

Personalizado por: Renata Massa | Tecnologia do Blogger.
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